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NEIDE AZEVEDO

( Brasil – Ceará )

 

Maria Neide Azevedo Lopes, NEIDE AZEVEDO. Advogada e poetisa. Presidente da Academia Cearense da Língua Portuguesa (2004 - 2005), Vice-Presidente da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil - secção do Ceará - AJEB. Lançou em 1981 o livro de poemas Uma Pausa, uma luz e, em 2001, sua segunda obra, O Resvalar do Sonho. Em recente estudo - Diretrizes da Linguagem Poética - o acadêmico F.S do Nascimento, da ACLP, ressalta a poética das escritoras Neide Azevedo, Beatriz Alcântara, Regine Limaverde, Giselda Medeiros e Rita de Cássia, intitulando-as “Quinteto Drummondiano”. Detentora das menções honrosas no “Prêmio Ideal Clube de Literatura” (2002 , 2004 , 2005 , 2006 e 2007) nas categorias Crônica e Poesia. Voluntária da RFI CC.

Postado por Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil - AJEB/CE às 13:54

 

REVISTA DA ACADEMIA CEARENSE DE LETRAS.  FORTRI NIHIL DIFFICILE Divisa de Beasconsfield. Ano CXVII – N. 73,  2012.  Fortaleza, Ceará: edições Demócrito Rocha, 2012.  344 p.  
Ex. bibl. de Antonio Miranda

 

         Cântico

O amor é o deslizar da seda e do segredo
A orquídea lilás entreabrindo
A volúpia do vinho, o degredo
O vento perpassando, a noite vindo.
O amor é rima, nudez despudorada
A ânsia, o aconchego no lençol
É fogueira em chamas coroada
É manhã radiante, é pôr-do-sol.
O amor é calor, vendaval e utopia
Calendário sem data ou previsão
É marulho, barulho e ventania
É maré, corredeira e furacão.
O amor, ladainha rezada todo dia
E o corão  repetido em alta voz
É poesia, romance e melodia
É nascente do rio, leito e foz.
O amor é viver e morrer ao mesmo tom
É sair sem voltar, é ser serpente
Ser anjo, ser pastor, é ser clemente
Tocar na mesma flauta, o mesmo som.
O amor é fadiga, vigor, trégua, espaço
É mentir sem pecar. É ser ator
E morrer pra viver a mesma dor
É seguir as mil trilhas do compasso.
O amor é o abraço do abraço em demasia
A concha na areia multicor
Colibri, chuva fina, teoria
Cantar baixinho, suave rumor.
O amor é antese da flor em alegria
A descoberta, o prêmio, a ciência
O poeta cantando alegoria
A ovelha pascendo paciência.
O amor é tudo.  Muito mais, além.
É quadrado perfeito que sustém
A tese de jamais voltar atrás
A não ser, pra dizer: amém, amém.

*

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Página publicada em janeiro de 2023


 

 

 
 
 
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